terça-feira, 28 de julho de 2009

Mar

Sinto que agora oiço novamente,

Nestes breves momentos,

Quebrarem-se nos meus levitados pensamentos...


As ondas de um mar, uma após a outra…

Vêm uma a uma desfazendo-se na areia

Em mil palavras cheias de espuma.


Soturna e serena

Uma voz amena

Que em mim, volve e devolve…


O silêncio, a calma e a recordação…

Trazida numa saudade de outrora!

Existe um mar escrito nos nossos lábios!...


E o seu sal é um poema recitado num beijo.

Adormecidos nos poços profundos…

Os sonhos em silêncios mudos.


Esperam uma hora para acordar as suas memórias

Líquidas guardadas na esperança futura retida

Num olhar meigo e inocente de uma criança!

(Dedicado a Filipa que hoje faz anos, à qual, desejo que faça quantos muitos e daqui envio muitos beijos!)

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